20/04/2010

Cápsulas e pílulas funcionam?


Parece ser muito mais prático ingerir suplementos alimentares em cápsulas e pílulas do que ter o trabalho de ir até à feira ou ao supermercado para comprar alimentos frescos, não é? O problema é que os antioxidantes sintéticos não estão com essa bola toda entre as comunidades médica e científica. Desde a década de 80, vêm sendo realizados, nos Estados Unidos, estudos que mostram que eles não têm os mesmos resultados de uma alimentação natural.

Um dos resultados apresentados pelos pesquisadores mostra que alguns suplementos teriam uma digestão rápida demais para fazer efeito no organismo, ao contrário dos alimentos naturais. Outros estudos mostram que pessoas que tomaram doses diárias de vitaminas e minerais por mais de uma década não tiveram melhor saúde nem viveram mais do que as que não usavam esses suplementos. A conclusão é óbvia: só porque um alimento contendo determinado composto é benéfico para a saúde, não significa que uma cápsula contendo o mesmo composto tenha o mesmo efeito.

Outro risco envolvendo os suplementos antioxidantes diz respeito à posologia. Quando ingeridos em excesso, alguns nutrientes podem ter efeito contrário, aumentando a oxidação. Para se ter uma idéia, doses altas de vitamina E podem interferir na coagulação sangüínea e ainda aumentar o risco de hemorragia. Os suplementos só podem ser recomendados quando a pessoa estiver doente e não conseguir alcançar as necessidades diárias de vitaminas e minerais através das refeições. A suplementação só deve ser feita se for recomendada e em casos especiais.

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